quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

ArcaFestuna

Foi no dia 7 de Dezembro que a Real Tuna Infantina se deslocou ao Centro de Convívio e Cultural de Arneiro de Tremês e Carvoeira para participar no III ARCAFESTUNA

Apesar de toda a dificuldade em chegar a Arneiro de Trêmes (devido aos GPS´s do pessoal) a Real Tuna Infantina teve a alegria de ser recebida pela sua Tuna Madrinha, a Vicentuna.


A concurso estiveram as seguintes Tunas:

- Real Tuna Infantina
- Vicentuna
- Estudantina de Viseu
- Tuna Iscalina
- SempreTunos

A Real Tuna Infantina foi quem deu inicio à noite de tunas. Demos inicio à nossa actuação com o original Canudo na Mão, seguido do seu arranjo instrumental da Bandolinata do Júlio Pereira, a adaptação da Manhã de Carnaval de Luiz Bonfá e por fim, Luar Algarvio.

Depois da actuação de todas as tunas, os magnificos júris reuniram e decidiram....

- Melhor Tuna: Vicentuna

- 2ª Melhor Tuna: REAL TUNA INFANTINA

- Melhor Pandeireta: Vicentuna

- Melhor Porta-Estandarte: Estudantina de Viseu

- Melhor Original: REAL TUNA INFANTINA

- Melhor Solista: Vicentuna

- Tuna Mais Mista (Melhor arranjo vocal): REAL TUNA INFANTINA

- Melhor Adaptação: Vicentuna

- Melhor Instrumental: REAL TUNA INFANTINA


Apesar dos festejos por termos ganho 4 prémios, o melhor ainda estava para vir.


Pela primeira vez, subiram a palco os Candidatos Dinis, Catarina CC, Catarina Civil e a Raquel, passando a Projectos da Real Tuna Infantina, muitos parabéns para eles!


Mas...como se isso não chegasse, a Infantina reservou o melhor para o fim ao passar a Infantes o Tiago "Fófíssima" e a Catarina "Rabuja.BB" na presença dos Tunos da Vicentuna, parabéns aos dois..."Uma vez Infante, sempre Infante!"

Em resumo, 4 Prémios, 4 Projectos e 2 Infantes.....foi uma excelente noite!


Fondue.BB

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sonhos de criança

Tal como todas as crianças o sonham, eu também sempre sonhei ter uma estrelinha no céu.
Algumas são ofertadas por amigos, namorados, pais, pelo primeiro amor e outras são simplesmente adquiridas pelas crianças para companhia e conforto.
Eu nunca tive a estrelinha que sonhei!
Mas, numa noite muito escura e estrelada à dois anos descobri que a minha sempre lá esteve, escondidinha no meio de todas as outras já pertencentes a alguém.
Hoje percebo, que não a achei antes porque não era o melhor momento, ou simplesmente porque alguma das outras a tapou e guardou.
Eu não tive a minha estrela na altura em que todas as crianças sonham!
Quando finalmente tudo isto passou de um sonho e a encontei, depois de muito a observar e pensar, dei-lhe um nome, chamei-lhe Bernardo.
E a partir daí sempre tem iluminado a minha vida, dá-me conforto e companhia.
Nem sempre o melhor momento para termos algo é quando o sonhamos.
Agradeço todos os dias o facto de nenhuma criancinha por capricho ter escolhido a minha estrelinha, a que sempre foi minha mas só a encontrei no momento exacto.

Só te amo....

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Não sei o que quero ser!

Gostava de estar onde não estou
e de fazer o que não faço.
Adorava ir onde não fui,
pois sei que devia e poderia ter ido.
Poderia ter saído mais, mas não quis!
Devia ter escrito mais cartas.
Queria ter visto mais pores-do-sol,
embora o nascer também me encante.
Quero dar-te o abraço mais apertado, o beijo mais carinhoso, o afago mais adequado
e ainda quero que reste tempo para te dizer a palavra mais doce.
Um dia quis ser um anjo, mas não posso, o seu amor não pode ser exclusivo.
Queria somente ser um anjo... Que te ama a ti e nada mais.
Quero sentir mais vezes o teu cheiro e o teu respirar.
Desejo contar as estrelas com os dedos.
Quero dar o melhor de mim por saber que tenho sempre o melhor de ti.
Gostava de olhar a Terra do céu... Gostava de ver-te lá de cima,
... mas em contradição, quero-te bem pertinho de mim e assim o coração bate forte.
Queria ser Lápis, para poder desenhar o nosso amor.
Depois de tanto tempo finalmente descobri o que queria ser.
Apenas gostava de ser... um Lápis.

[Andreia Pinto]

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Quando o mundo escorrega e eu caio…

Dias tristes que me atormentam, fazendo com que ande assim.
Assim! Triste, cabisbaixa, desapontada, abatida.
Onde sem esperar perco algo que muito tinha e queria.
Falta de vontade, onde tudo parece difícil e inexequível.
Vontade de estar e fazer, mas onde a “não vontade” de fazer ou de estar, falam mais alto e por isso, o meu “Eu” se mantém quietinho num canto ansiando que ninguém se aproxime com vontade de falar ou de estar na chacota.
Dias que por si só, embora muito o sol brilhe lá fora, para mim está uma tempestade tremenda onde o tom que sobressai é um cinza sombrio.
Tonalidade de tal modo escura que é inatingível ao saber humano.
Dia assim que felizmente acabam em detrimento do tempo, dando lugar a um novo sol, contendo a sua coloração natural!
[Andreia Pinto]

segunda-feira, 1 de junho de 2009



Boa tarde pessoal...

Hoje não venho escrever um post namesma linha do que é normal.


Escrevo hoje para comunicar os resultados da nossa (Real Tuna Infantina) deslocação ao festival 'Entretunas' em Coimbra, no passado fim-de-semana.


Prémios adquiridos:

-> Melhor insterumental com a Bandolinata


-> Tuna mais Mista (Melhor arranjo vocal) com a 'Manhã de Carnaval'


-> Melhor Tuna


Parabéns Real Tuna Infantina por todo o esforço que fizemos para este festival e pelos prémios que trouxemos para casa.


Obrigada Jorge e Bernardo pela paciência (para aturarem os caloiros,..... Haja paciência!)


E....Como não poderia deixar de ser, um muito OBRIGADO à Faculdade de Economia da Universidade do Algarve e ao seu Presidente do Concelho Directivo, Efigénio Rebelo, pela amabilidade em nos ceder o auditório.


(Como o meu namorado gosta de dizer), um grande Bem haja a todos!


[Andreia Pinto]

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Simplesmente amanheceu...

Venero quando os nossos corações estão próximos e se deixam levar pelo sopro que passa, tornando esses momentos únicos, mágicos e invejáveis.
Brisa que paradoxalmente nos aquece e esfria deixando-nos assim inventar um pequenino mas só nosso mundo, por nós conquistado, cuidado e perfeito.
Na escuridão do nosso mundo consigo avistar uma claridade que com a distância se transforma num diminuto pontinho. Alguém que por ali passa, sem permissão, disse-me,
“essa luzinha que contemplas é o vosso futuro, amor, sinceridade, amizade, bondade, paixão, vida, saudade, vontade e fé. É esse o trilho que devem continuar a palmilhar!”
Em gracioso diálogo deixei de ver a luz brilhante, ficando assustada, ao que a pessoa que comigo estava (que continuo sem saber quem é), intervém dizendo: “Não tens que te preocupar, ela não desapareceu, ... simplesmente amanheceu”.

[Andreia Pinto]

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Momentos de inspiração

Sou amiga, sou desconfiada,sou sincera, sou insistente.
Sou impaciente, faladora, distraída.
Sou criança e sou adulta.
Sou boazinha, mas quando tem que ser também sei ser má.
Sou risos, sou gargalhadas.sou choro, sou lágrimas.
Sou todas as estações do ano, mas desde criança, sou Inverno.
Sou céu e mar.
Sou estrela-do-mar.
Sou nuvens do céu, sou brisa suave, sou chuva forte, trovoada.
Sou noite, sou lua cheia, sou luar algarvio.
Sou caseira, sou tímida.
Sou vida!
Sou Primavera... "Quando entrar Setembro..."
Sou Outono... sou folhas secas caídas.
Sou Inverno, sou frio, sou casaco quentinho de lã, sou cobertor, sou meias quentinhos nos pés.
Sou chocolate quente, sou leite morninho com mel pela manhã..
Sou a Rainha da cozinha e na cozinha.
Sou pintura,sou desenho.
Sou Roxo, sou Branco, sou Amarelo, sou Azul, sou Castanho e de vez em quando, sou até Preto...
Sou caminhar pela rua, sem parar, sem pensar, sem destino, sem lugar.
Sou Algarve de Janeiro a Janeiro.
Sou Nova Iorque, sou Las Vegas, sou Califórnia,sou Argentina,sou Itália (Quando lá for, é claro...!!!!)
Sou almofadas jogadas ao chão.
Sou barulho... sou silêncio... sou tranquilidade.
Sou Amor... Sou Paixão... Sou Vida!!!! ... Sou tudo isto e mais um pouco...
Sou Eu!
Sou Feliz!
[Andreia Pinto]

segunda-feira, 23 de março de 2009

Uma vez Infante, Sempre Infante!

Sinto-me Feliz…..
Feliz por mim,
Feliz por ela.
Feliz por tudo o que passei,
Feliz por me lembrar de todos os bons,
e também os maus.
Feliz por pensar em todas as vezes que tive que almoçar/jantar sem talheres,
e por todas as que comi debaixo da mesa (onde bebiamos as garrafas de Ginginha e de Beirão dos Infantes, quando estavamos a “lei seca”).
Feliz por ter feito algumas “figuras tristes”.
Feliz por ter sido bem praxada.
Feliz pela quantidade de vezes que comemos a sopa com uma colher de café e pelas que comemos arroz apenas com uma faca.
Feliz por todas as vezes que contribui para que todos nós tivessemos de joelhos.
Feliz por ter feito todas as minhas passagens (Projecto/Caloira e agora Infante, com a mesma pessoa, a minha Mana Txinxas).
Feliz pelo meu fim-de-semana ter começado na Quinta-feira e sempre até Domingo com as melhores pessoas.
Feliz, por todos naquele dia estarmos felizes.
Feliz, pelas pessoas que assistiram à minha passagem (todas as que lá estavam fazem muito sentido).
Feliz por ter passado as camisas do Torres nessa tarde e também lhe ter lavado o chão da sua cozinha.
Feliz!
Feliz pelo padrinho Topázio ter vindo passar o fim-de-semana e ter assistido a tudo.
Feliz por ter penado para cá chegar,
Feliz por ter chegado,
Feliz por cá estár e não querer ir embora!
Feliz por ser INFANTE e feliz por a minha mana também o ser.

Uma vez Infante, sempre Infante!

Obrigada Real Tuna Infantina

Fondue.BB

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sinto falta


Sinto a tua falta mais do que;
… a luz da lua numa noite de escuridão;
…um pequeno raio de sol em pleno Inverno;
… um bom agasalho depois de uma chuvada.
A lua dá-nos Luz,
… o raio de sol Esperança,
…o agasalho Aconchego,
Mas tu, … tu dás-me vida!
[Andreia Pinto]

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Cap.XX


Como podem ver, a página dos 19 é hoje folheada.... Agora fica a saudade de um ano muito bom, passado sempre na companhia dos que mais gosto e com muitos acontecimentos que me deixam o coração repleto de melâncolia e felicidade.
Obrigada a todos os que me proporcionaram escrever coisas muito boas nas páginas do meu capitulo 19, fico na esperança de que essas e muitas mais pessoas escrevam no presente capitulo "Cap XX".
Para os meu pais:
Por muito que não queira confessá-lo, Gosto deles como se fossem meus filhos.
Para os Amigos:
Amigo é "coisa" para se guardar. No lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo e a distância digam não, mesmo esquecendo a canção. O que importa é ouvir a voz que vem do coração. Seja o que vier, venha o que vier. Qualquer dia amigo eu volto pra te encontrar. Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.
Para o meu amor Bernardo Salvado:
Não percebo porque é que o amo-te se escreve desta forma: amo-te, quando deveria ser desta: amote. O amo-te não deveria ter hífen ou tracinho como se costuma dizer. O amote que eu falo, este, não deveria ter espaço para que nenhuma letra respirasse, para que ficassem ali as letras apertadinhas de forma a não caber mais nenhuma... porque não há espaço, porque as letras estão literalmente sufocadas por essa palavra que se deveria escrever apenas e só assim: Amote.
Hoje o que mais desejava era passar o dia contigo (e vou passar um bocadinho)...Mas apenas te digo que estou feliz pela tua existência na minha vida.
Só Te amo...



Obrigada a todos!!!
Andreia de Sousa Pinto




[algumas passagens de Fernando Alvim]

O meu "Eu" descrito por Fernando Alvim

...gosto de falar como os bébés, com o homem que eu amo, não gosto de conversas infantis. Gosto que me sirvam a realidade nua e crua. Não gosto de “sushi”.
Gosto de provocar e de não ser consensual, não gosto que digam mal de mim e muito menos dos meus amigos. Gosto do cheiro a livros novos e do ermo perfume das casas velhas. Não suporto mentira, a pobreza de espiríto. Não gosto de fundamentalismos, mas de opiniões fundamentadas. Não desgosto de ser como sou, de me deitar tarde e adormecer com a televisão ligada, detesto, desculpem, não gosto, de dormir com os pés de fora e de acordar com a buzina de um carro que eu não conheço, gosto de ti, de tu, de pessoas que choram de alegria. Não gosto de ver quem chore por tristeza. Gosto de viajar, mais por linhas, menos por estrada, tendo o céu como limite. Deprimem-me os Domingos, fico feliz com as Sextas. Não gosto de carne mal passada. Gosto de dias bem passados, de camas quentes com trovões lá fora e um bom livro para ler cá dentro, de finais de tarde a morrerem lentamente na areia húmida, do teu olhar a apagar-se. Gosto de ouvir passos na escuridão do silêncio. Não gosto que me encontrem, gosto que me procurem. Não gosto do “assim-assim” do “mais ou menos” e do traiçoeiro “talvez”, gosto do “sim e do não”, do “de certeza” e do “nem pensar”. Não gosto de gostar muito, gosto de amar muito.
[Fernando Alvim]