terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Cap.XX


Como podem ver, a página dos 19 é hoje folheada.... Agora fica a saudade de um ano muito bom, passado sempre na companhia dos que mais gosto e com muitos acontecimentos que me deixam o coração repleto de melâncolia e felicidade.
Obrigada a todos os que me proporcionaram escrever coisas muito boas nas páginas do meu capitulo 19, fico na esperança de que essas e muitas mais pessoas escrevam no presente capitulo "Cap XX".
Para os meu pais:
Por muito que não queira confessá-lo, Gosto deles como se fossem meus filhos.
Para os Amigos:
Amigo é "coisa" para se guardar. No lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo e a distância digam não, mesmo esquecendo a canção. O que importa é ouvir a voz que vem do coração. Seja o que vier, venha o que vier. Qualquer dia amigo eu volto pra te encontrar. Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.
Para o meu amor Bernardo Salvado:
Não percebo porque é que o amo-te se escreve desta forma: amo-te, quando deveria ser desta: amote. O amo-te não deveria ter hífen ou tracinho como se costuma dizer. O amote que eu falo, este, não deveria ter espaço para que nenhuma letra respirasse, para que ficassem ali as letras apertadinhas de forma a não caber mais nenhuma... porque não há espaço, porque as letras estão literalmente sufocadas por essa palavra que se deveria escrever apenas e só assim: Amote.
Hoje o que mais desejava era passar o dia contigo (e vou passar um bocadinho)...Mas apenas te digo que estou feliz pela tua existência na minha vida.
Só Te amo...



Obrigada a todos!!!
Andreia de Sousa Pinto




[algumas passagens de Fernando Alvim]

O meu "Eu" descrito por Fernando Alvim

...gosto de falar como os bébés, com o homem que eu amo, não gosto de conversas infantis. Gosto que me sirvam a realidade nua e crua. Não gosto de “sushi”.
Gosto de provocar e de não ser consensual, não gosto que digam mal de mim e muito menos dos meus amigos. Gosto do cheiro a livros novos e do ermo perfume das casas velhas. Não suporto mentira, a pobreza de espiríto. Não gosto de fundamentalismos, mas de opiniões fundamentadas. Não desgosto de ser como sou, de me deitar tarde e adormecer com a televisão ligada, detesto, desculpem, não gosto, de dormir com os pés de fora e de acordar com a buzina de um carro que eu não conheço, gosto de ti, de tu, de pessoas que choram de alegria. Não gosto de ver quem chore por tristeza. Gosto de viajar, mais por linhas, menos por estrada, tendo o céu como limite. Deprimem-me os Domingos, fico feliz com as Sextas. Não gosto de carne mal passada. Gosto de dias bem passados, de camas quentes com trovões lá fora e um bom livro para ler cá dentro, de finais de tarde a morrerem lentamente na areia húmida, do teu olhar a apagar-se. Gosto de ouvir passos na escuridão do silêncio. Não gosto que me encontrem, gosto que me procurem. Não gosto do “assim-assim” do “mais ou menos” e do traiçoeiro “talvez”, gosto do “sim e do não”, do “de certeza” e do “nem pensar”. Não gosto de gostar muito, gosto de amar muito.
[Fernando Alvim]